quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Lua

Há muito tempo, em uma aldeia, no Brasil, nasceu uma menina linda, sua mãe faleceu logo após o parto. Em outra oca uma índia acabava de dar à luz a um menino.
As crianças cresceram juntas, a menina, sucessora de seu pai, o pajé, e o menino um futuro guerreiro. Apesar das diferenças, o amor que um sentia pelo outro crescia cada vez mais.
Aos 20 anos, Lua, como era chamada a Índia, perdeu o seu pai. E o menino Sol, foi para a sua primeira guerra, contra uma tribo vizinha. Ao retornar, pediu Lua em casamento. Dois meses depois, se casaram, foi feita uma celebração, com danças e músicas tradicionais.
Depois de um ano, Lua deu à luz a uma menino, ela ficou muito fraca e doente. Como Sol tinha como obrigações caçar e garatir a segrança da aldeia, quem cuidava do menininho, era outra índia.
Uma tribo vizinha, estava pronta para atacar, Sol preparou seus guerreiros. A luta durou 6 dias, mas quando os índios voltaram, traziam em cima de uma "maca" improvisada, um corpo. Vendo a movimentação, Lua saiu, com muito esforço, de sua oca para saber o que havia acontecido. Foi quando percebeu que o índio morto era o amor da vda dela. Olhar para Sol, sem vida, era como se o mundo tivesse parado de girar, como se não existisse chão sob os seus pés.
Lua ficou ainda mais fraca e doente. O menininho, vítima de uma deoença muito comum entre os índios, adoeceu e com ainda era muito novo e vulnerável, veio a falecer algumas semanas depois. Lua estava desesperada e muito triste, havia perdido seu pai, seu marido, o filho e nãofazia idéia de como era sua mão.
Achando que não havia mais sentido viver, Lua tomou o chá de uma planta venenosa. Ela morreu rápido. Não houve como savá-la, Lua não queria ser salva, queria descansar, junto com a sua família.

Tempos difíceis

Você viveuo tempo da ditadura aqui no Brasil?
Primeiro devo me apresentar, não quero ser mal-educada. Pode me chamar de Morte.
Deve estar com medo, não é?! Fique tranquilo. Eu não mordo. Só lhe aviso que um dia vamos nos encntrar.
Agora, mudando de assunto, não gosto de falar de mim. O período da ditadura foi difícil, muitas mortes. Claro, que bem menos trabalhoso do que nas 1ª e 2ª Guerras Mundiais.
Muitos fugiram, mas muitos ficaram, para meu deleite. As pessoas saiam na rua para protestar. Era quando eu trabalhava mais.
Os soldados saíam atrás dos manifestantes,  pouco importava quem estava ali no meio o o que poderia acontecer com aquelas pessoas. Eu também não me importava. Afinal, meu trabalho é recolher as almas e não procurar saber qual seria o seu destino.
Aqueles que morriam espancados, simplismente, se sentavam e estendam a mão, pedindo para que os livrassem da dor terrível que tomava conta de seus corpos.
Os que morriam, mesmo tendo condições de lutar, mas não haviam conseguido, se negavam, mas nada melhor do que o tempo, para se acostumar com a idéia de que seu corpo não reagiria mais.

O preço de uma traição

Gerente de loja, morador em bairro de classe média, atleta de fim de semana. Essa era a vda de Luis. Na verdade, quase isso, ele escondia um segredo de sua esposa. Ela era respitadora de sua privacidade, nada ciumenta e digna, Angela o nome dela.
Um dia desses Luis recebeu um telefonema, teve de sair. Na pressa, o computador ficou ligado. Ele trocou de roupa deu um beijo em Angela e saiu.Disse apenas que o chefe estava chamando-o para uma reuniçao urgente.
Angela ficou cofsa, mas aceitou a justificativa. Quando estava arrumando o quarto viu que o computador estava ligado. Ela não iria mexer, se o que vi de relance não fosse tão comprometedor.
Na tela estava escrito: "Sou gerente de loja, moro em bairro de classe média e para minha esposa, sou atleta de fim de semana." Diante daquilo Angela sentou-se e continuou lendo o que dizia ali: "Todos sábados digo a minha esposa que esto indo caminhar no parque. Ela não vai porque prefere a academia. Mas na verdade, eu aproveito esse tempo para sair com a minha amante (...)" Aquilo era demais para ela, imediatamente parou de ler. Já saqbia exatamente o que fazer.
Quando o marido chegou em casa, Angela deu um beijo nele e disse: "Eu confiei em você." Ele ficou em choque, ela havia descoberto. Logo depois, um barulho surdo e uma dor terrível o atingiu no estômago, ele afastou Angela e viu, primeiro a arma em sua mão e depois o próprio sangue manchando a blusa.
Cinco minutos depois, Luis estava morto. Sua morte apreceu em todos os jornais de Belém. Angela ficou dois anos na cadeia e sua fiança foi paga. Os dois filhos que estavam com a avó, voltaram a morar com a mãe.

Em uma cidade...

... do interior de Minas Gerais, cinco jovens muito amigos, alimentavam um paixão secreta um peo outro.
João amava Teresa, que amava Raimundo, que amava Maria, que amava Joaquim, que por sua vez, amava Lili, mas ela não amava ninguém.
As crianças cresceram. João foi para os E.U.A em busca de trabalho. Teresa foi para o convento, achava que tinha o dom de ajudar os outros, seus pais a incetivaram.
Raimundo morreu durante uma assalto à banco, um descuido da polícia que o confundiu com o assaltante. Maria não se casou, não teve filhos, mas sua irmã teve, aos 17 anos.
Joaquim estava endividado até o pescoço, já havia roubado e estava sendo procurado pela polícia. Acabou suicidando-se antes que colocassem as mãos nele.
Lili estudou, se formou e começou a trabalhar, se envolveu com o chefe, mas acabou casando com J. Paulo Fernandes.
Que não tinha entrado na história porque não morava em Minas Gerais, J. Paulo Fernandes era baiano.

Abri os olhos...

... e não conseguia entender o que estava vendo, a minha volta grades e olhos curiosos e famintos. De repente, me lembrei, da noite anterior, em que fui agredida, a noite igual a tantas outras, depois que vim parar aqui no ano passado, noites de horror, mãos frias e linguas quentes passeavam pelo me corpo. Eu nao estava no inferno, era pior que isso, era a cadeia. A prisão feminina, a mais conhecida do país, não por uma coisa boa. A mais conhecida pelo enorme número de mulheres violentadas por suas colegas de cela.

O que pôs tudo a perder em minha vida...


... foram aqueles 5 minutos de ódio, de vingança. Não me arrependo do que fiz, mas também nao me alegro.Afinal errei. Eu nao devia ter ido parar na cadeia, devia ter pego um avião para longe. Eu seria inocente se tivesse deixando aquele assaltante matá-lo, mas não, a sede por vingança foi mais forte e acabei atirando nos dois. Agora pago por uma morte desnecessária, ao invés de pagar somente por aquela que realmente me importava.

Ah!

Se eu pudesse voltar no tempo, 5 anos atrás, quando aquela moça foi até a minha loja comprou uma arma, uma das melhores, por assim dizer. Devia ter 25 aos, menos até, ela acabou com a sua vida. A mulher chegou emcasa, tomou seu último banho e fez sua última refeição antes de apontar a arma para sua cabeça e puxar o gatilho. Todas as noites sonhava com isso, eu devia ter evitado, sou culpado pelo fim de uma vida, destrui uma familia que ainda nem existia, sinto como se eu mesmo tivesse puxado o gatilho. Nunca aceitei isso, nunca me conformei, eu estava sofrendo, não queria mai a culpa, como se a morte fosse um remédio, abracei ela, da mesma forma que a moça que um dia eu matei sem saber.